quarta-feira, 4 de junho de 2014

AOS CONTISTAS DE PLANTÃO!

 O Concurso de Contos Paulo Leminski, desde seu início em 1989, faz parte do Calendário de Eventos Culturais de Toledo e da Unioeste, e tem repercussão na área cultural e literária da cidade, da região e do país. A realização do evento é uma atividade conjunta entre a Unioeste - Campus de Toledo - e Prefeitura Municipal de Toledo (Biblioteca Pública Municipal). A inscrição de um conto, devendo ser obra original e inédita, no evento é gratuita e deve obedecer ao Regulamento, que pode ser consultado nos portais virtuais da Prefeitura Municipal de Toledo ,http://www.toledo.pr.gov.br, ou Unioeste http://www.unioeste.br/leminski , onde também são veiculadas notícias relativas a esse evento.
 Os três primeiros colocados, e também o melhor conto toledano - não estando este entre os três primeiros - recebem um prêmio em dinheiro e um certificado que atesta a respectiva premiação. Além desses, os contos indicados para menções honrosas também recebem um certificado que atesta essa indicação.

terça-feira, 3 de junho de 2014

www.poetaalbertolima.com seu novo site de cordel e muita poesia armada!

O poeta vai onde o Povo está!

   Emoção estética é o sentimento que uma obra de arte causa. Ela diz algo que seu observador muitas vezes não consegue expressar com palavras e traz como reação um misto de dúvida e encantamento. Em tempos de redes sociais e textos sintéticos, um grande desafio dos poetas é explorar para o povo essa emoção tão presente nas poesias. 
  
Poemas e poetas: estes assuntos trazem muitos questionamentos a todos que se envolvem com quem tem seu encontro com a poesia. O que é poesia? O que são poemas? O que são versos? Como ensinar a escrever poemas? Nosso objetivo, com este texto, não é esclarecer definitivamente essas questões, mas criar um espaço para a reflexão sobre elas antes de propor um caminho para o importante e necessário trabalho com poesia em sala de aula ou mesmo na praça.

AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
Na dor lida sentem bem,

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.


E os que lêem o que escreve,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
A dor que deveras.

 Fernando Pessoa.